Para Eduardo Giannetti, verdadeiro complexo é a ideia de que há algo errado em ser vira-lata
Foto: Luís Simione
O economista Eduardo Giannetti participou do “De Volta ‘Pra’ Casa” e comentou o lançamento do livro “O Elogio do Vira-Lata e Outros Ensaios”. A publicação conta com dois ensaios inéditos: “O Elogio do Vira-Lata” e “Agostinho da Silva”, que se complementam, de acordo com o autor.
“Por que eleger o vira-lata como o que há de errado em nós?”, questionou Giannetti. “Vira-lata é exatamente o que nós somos, mestiços, o resultado de uma mistura fantástica de três matrizes culturais que são a ameríndia, a africana e a europeia. Isso é o que nós temos de melhor: a condição vira-lata”, afirmou. Para o especialista, o verdadeiro complexo de vira-lata é a ideia de que há algo errado em ser vira-lata.
Ao filósofo Agostinho da Silva cabe a contextualização para a possível utopia luso-tropical pautada por métrica própria. “O traço definidor da nossa cultura está muito mais ligado a uma visão ‘lúdico-afetiva’ da existência, que não submete tudo à métrica da eficiência”, explicou, comparando o Brasil a países nórdicos e anglo-saxões.
Eduardo Giannetti, coordenador do plano econômico da pré-candidata Marina Silva (Rede), ainda fez considerações sobre os desafios políticos. Segundo ele, o modo de fazer política no presidencialismo de coalisão está muito fragilizado e é preciso repensar as instituições e a institucionalidade da democracia brasileira para aprimorá-la.
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