Para Sérgio Fausto, governo brasileiro é o principal responsável pela crise internacional
Na última semana, o Brasil e praticamente o mundo inteiro voltou a discutir as queimadas que assolam a Amazônia. Este é um dos assuntos que permanece, há anos, entre os principais temas discutidos pela sociedade, envolvendo questões políticas, sociais e econômicas.
A atual conjuntura mostra, de um lado, líderes e influenciadores globais se pronunciando em defesa da preservação e diminuição dos incêndios na floresta amazônica; do outro, o governo brasileiro tenta minimizar e se esquivar da culpa pelo cenário de momento. O cientista político e Superintendente-Executivo da Fundação FHC, Sérgio Fausto, comenta a situação: “Em grande medida o governo é o principal responsável por essa crise internacional. A crise é inflada por interesses políticos e econômicos de outros países? Sim, mas isto é do jogo e não é uma novidade”.
Apesar de frequentes, as queimadas na Amazônia sempre causam grande impacto internacional. Desta vez, no entanto, a repercussão foi ainda maior do que no passado em razão do posicionamento de líderes brasileiros, sobretudo do presidente Jair Bolsonaro. “O que é novo nessa dinâmica é o fato de que o governo Bolsonaro passou deliberadamente a agredir valores que se tornaram universais, como direitos humanos e meio ambiente”, diz Sérgio Fausto.
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