Presidente da Câmara de Representantes abriu inquérito contra republicano nesta semana
A presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, anunciou na última terça-feira a abertura de um inquérito de impeachment contra o presidente Donald Trump.
Pelosi por muito tempo rejeitou propostas da base do partido Democrata, que pediam a realização de um projeto para a retirada de Trump do cargo. Ela alegava que, como a maioria democrata se dá apenas na Câmara, o pedido não prosperaria ao chegar no Senado, Casa com maior número republicano.
Entretanto, a democrata mudou de ideia a partir da denúncia de que Donald Trump teria pedido ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que investigasse a família do ex-vice-presidente Joe Biden, principal candidato dos democratas para as próximas eleições americanas.
A investigação teria como foco Hunter Biden, filho de Joe Biden, que integrou o conselho de uma empresa de gás ucraniana.
Para a coordenadora do curso de Relações Internacionais da FAAP, Fernanda Magnotta, “essa denúncia é bastante grave e denotaria um pretexto para um eventual impeachment, mas em geral os especialistas não têm atribuído à gravidade do episódio a mudança de opinião de Nancy Pelosi”.
“Na verdade, se trata de um recálculo político que deriva da percepção da Nancy à condição do Trump e de seus apoiadores e a possibilidade de favorecer os democratas no percurso eleitoral de 2020. Acho que ela foi muito cautelosa até agora, porque teve a percepção de que talvez o pedido de impeachment fosse interpretado pela opinião pública como um espécie de perseguição dos democratas”, conclui Fernanda.
A especialista também ressaltou que talvez a denúncia não consiga efetivamente gerar o impeachment de Trump, mas gere um desgaste de sua imagem.
As conversas entre o presidente e o líder ucraniano aconteceram quando a Ucrânia esperava a aprovação de uma ajuda militar dos Estados Unidos de US$ 250 milhões. Apesar de ter sido ratificada, a verba foi suspensa logo depois.
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