Os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e da França, Emmanuel Macron, trocam críticas duras
O presidente Jair Bolsonaro questionou ontem o interesse do presidente da França, Emmanuel Macron, em auxiliar as ações de combate às queimadas na região amazônica. Desde a semana passada, com a crise gerada pelo fogo na Amazônia, os líderes trocam críticas em declarações e entrevistas.
Macron afirmou, na última segunda-feira, esperar que “os brasileiros tenham logo um presidente que se comporte à altura” do cargo. Em entrevista durante a cúpula do G7, o chefe de Estado disse ainda que “é triste” ver ministros brasileiros insultarem líderes estrangeiros.
No último fim de semana, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que Macron "é apenas um calhorda oportunista buscando apoio do lobby agrícola francês". Já Bolsonaro zombou da primeira-dama francesa, Brigitte Macron, no Facebook, ao responder um comentário ofensivo à ela feito por um de seus seguidores.
“O que nós estamos vendo neste governo é o oposto do que seria prática diplomática. A única coisa boa que se extrai destes episódios é as pessoas perceberem que a diplomacia serve para alguma coisa, porque estamos vendo que a ausência dela leva a crises gratuitas e desnecessárias”, aponta o ex-embaixador do Brasil em Washington e diretor da FAAP, Rubens Ricupero.
“O Brasil vai completar 200 anos de vida independente e nós sempre tivemos governantes que procuraram ter as melhores relações possíveis com o resto do mundo. Esta é a primeira vez que nós temos um governo que ofende e agride os outros”, conclui ele.
O Palácio do Planalto confirmou na noite de ontem que o governo de Jair Bolsonaro decidiu rejeitar a oferta de US$ 20 milhões dos países do G7 para ajudar no combate às queimadas na Amazônia.
O cmais+ é e reúne os canais TV Cultura, UnivespTV, MultiCultura,
TV Rá-Tim-Bum! e as rádios Cultura Brasil e Cultura FM.
Visite o cmais+ e navegue por nossos conteúdos.
Compartilhar
Para Cláudio Gonçalves Couto, o caso é daqueles em que a realidade supera a ficção
Situada durante o stalinismo na Rússia, a obra conta a história da escritora e educadora judia Nadezhda Mandelstam
Queda na taxa de aprovação prejudica expectativa para reeleição
Para Zeina Latif, atrito entre poderes tira o foco de assuntos importantes
O cientista político Marco Aurélio Nogueira participou do programa De Volta ‘Pra’ Casa desta quarta-feira (17)
Carlos Ari Sundfeld analisa ataques a ministros do STF