O presidente dos Estados Unidos ordenou aumento substancial das sanções impostas a Teerã
Em entrevista coletiva em Riad, capital da Arábia Saudita, o ministro da Defesa do país, Turki al-Maliki, afirmou que o Irã está envolvido nos ataques às instalações da petroleira Aramco, que ocorreram no último sábado. Durante a ocasião, ele mostrou destroços de drones que supostamente comprovariam a participação saudita nos incidentes.
Em meio ao conflito geopolítico, o presidente dos Estados Unidos disse ontem que pediu ao secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, um grande aumento às sanções impostas contra o Irã. O governo iraniano nega envolvimento nos ataques às refinarias sauditas.
“A quem interessa não haver um novo entendimento entre Estados Unidos e Irã? Só podemos entender estes ataques partindo deste princípio. Internamente no Irã há um ‘racha’ bastante grande, envolvendo a guarda revolucionária, que foi criada durante a revolução islâmica de 1979, como uma forma de proteger o regime das forças armadas iranianas”, aponta o professor do curso de Relações Internacionais da ESPM Gunther Rudzit.
“Esse corpo é uma força armada paralela, que tem exército, força aérea e marinha. Há uma suspeita muito forte de que por uma disputa interna, parte da guarda revolucionária possa ter feito esses disparos para dificultar a aproximação dos Estados Unidos com o Irã”, analisa ele.
O professor também ressalta o quanto a discussão é importante para o presidente dos Estados Unidos. “Trump precisa desesperadamente de algum resultado positivo em termos de política externa para apresentar na eleição do ano que vem. Até agora ele não conseguiu nada, ele não conseguiu a desnuclearização da Coreia do Norte, não conseguiu tirar o Maduro do poder e terminou o tratado com o Irã, que tinha sido encabeçado pelo Obama.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, chegou na última quarta-feira à Arábia Saudita para se encontrar com o príncipe herdeiro do trono. Ele apoiou a versão apresentada pelo país e classificou os ataques como “atos de guerra”.
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