União Europeia e Reino Unido se reúnem apenas mais uma vez antes da definição
Nesta quarta-feira (28), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, decidiu pela suspensão do Parlamento durante um período de extrema importância para as negociações da possível saída pacífica do Reino Unido da União Europeia.
Apesar de não ser inédita, a medida surpreendeu boa parte da comunidade europeia e dos cientistas políticos internacionais, já que uma manobra como essa não era utilizada desde 1948. O professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas, Oliver Stuenkel, analisa o resultado da ação: “Não se trata de apenas dar mais tempo ao governo Johnson, mas é de fato uma maneira de evitar que o Parlamento se articule melhor para evitar uma saída sem acordo”.
Caso se cumpra, a atitude do premiê inglês praticamente decreta o chamado “Brexit duro”, visto que até o dia 31 de outubro, data do encerramento das negociações, haverá apenas mais uma reunião entre os lados. “Pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, temos uma situação em que a condição negativa de um país é positiva para o outro. Para a União Europeia é importante que o Reino Unido se dê mal, pois isso evita que outros futuros populistas tragam esta possibilidade de sair do bloco”, afirma Stuenkel.
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