Tema causa divergência de opiniões de deputados
A principal proposta do governo Jair Bolsonaro é a reforma previdenciária, que busca ajustar as contas públicas gerando uma economia de aproximadamente 1 trilhão de reais em 10 anos.
Trata-se de um texto longo, que modifica diversos aspectos importantes e provoca divergência de opiniões entre parlamentares. No momento, o assunto em discussão é a participação de estados e municípios na reestruturação do sistema. Nesta quinta-feira (08), 25 governadores assinaram uma carta conjunta em defesa do envolvimento.
Atualmente, o déficit previdenciário estadual ultrapassa os 90 bilhões de reais por ano. O economista e especialista em contas públicas Raul Velloso alerta: “Se excluirmos os estados da emenda vamos perder uma parte fundamental dos ajustes. Como vamos abrir mão disso?”.
Velloso enxerga como correta a atitude tomada pelos líderes, pois, na visão dele, não se pode ficar dependendo da boa vontade daqueles que efetivamente alteram o projeto. “Os governadores não podem dormir no ponto, esperando que o ‘centrão’ e outros segmentos do Congresso consigam retirar algumas partes da reforma”, comenta o economista.
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