“AI-5 50 ANOS – Ainda não terminou de acabar”, em cartaz no Instituto Tomie Ohtake, reúne a produção artística do período
Foto: Evandro Teixeira
Em resposta aos 50 anos do Ato Institucional Nº 5, marco do agravamento do totalitarismo da ditadura civil-militar brasileira, o Instituto Tomie Ohtake apresenta a exposição “AI-5 50 ANOS – Ainda não terminou de acabar”. Em entrevista concedida ao “De Volta ‘Pra’ Casa”, o curador Paulo Miyada comentou a força do material artístico do período e relatou o desafio que a grande quantidade de obras não registradas representa.
A produção remonta o gradual acirramento dos mecanismos de silenciamento e das estratégias de repressão e o surgimento dos movimentos de resistência, além de propor reflexões acerca do processo de abertura democrática. Miyada atenta para a reinvenção da arte em situações limite, como obras feitas na prisão, no exílio, que “trocam a chave contra cultural por uma chave melancólica”.
“AI-5 50 ANOS – Ainda não terminou de acabar” permanece em cartaz até o dia 4 de novembro, no Instituto Tomie Ohtake, localizado na Avenida Faria Lima, 201, em Pinheiros. A visitação é aberta de terça-feira a domingo, das 11h às 20h.
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