Para Cristovam Buarque, ministro da Educação do primeiro governo Lula, avanços no ensino estão ameaçados
Seis ex-ministros da Educação se reuniram na manhã de ontem para discutir e manifestar contra as medidas do governo de Jair Bolsonaro relacionadas ao setor. Estavam presentes no encontro José Goldemberg, Murílio Hingel, Cristovam Buarque, Fernando Haddad, Aloizio Mercadante e Renato Janine.
O grupo também entregou um documento em que se coloca contra perseguições ideológicas, recentes cortes na pasta e a favor da liberdade acadêmica.
“A educação não estava boa quando o Bolsonaro chegou ao governo. Eu fiz questão de reconhecer que nós, que estávamos alí na mesa, representamos um certo avanço nos últimos 30 anos, mas um avanço muito pequeno”, apontou Cristovam Buarque, ministro da educação durante o primeiro governo Lula.
“Eu vejo que esses avanços estão ameaçados, porque estamos em um governo obscurantista, que não gosta de educação e que tem medo de senso crítico”, julgou ele.
Também durante a reunião, os ex-ministros defenderam o consenso sobre políticas públicas, que deveriam ser ligadas ao Estado, e não vinculadas a governos, para que possam ter continuidade após o fim de mandatos.
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