Para o ambientalista Fábio Feldman, o Brasil precisa de um número de servidores muito maior para realizar fiscalização e repensar os licenciamentos aprovados
A Tragédia provocada pelo rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte traz a tona um alerta sobre ações do governo e orgãos ambientais sobre as barragens existentes no país.
De acordo com o consultor ambiental, Fábio Feldamn, a primeira ação é o fortalecimento institucional. Com esse número de barragens (700), o Brasil precisa de um número de servidores muito maior para realizar fiscalização. O que chama atenção é que há muitas pequenas e médias mineradoras que usam barragem de rejeitos, mas no caso tanto da Samarco quando da Vale que são empresas grandes, que a príncípio teriam que ser responsáveis, é muito mais dificil imaginar o que aconteceu. E a segunda questão é licenciamento, que os orgãos competentes teriam que fazer essa análise de risco, e quando se fala em flexibilizar licença, fazer de modo que haja participação pública.
A barragem de rejeitos, que ficava na mina do Córrego do Feijão, se rompeu na sexta-feira (25), varreu a comunidade local e parte do centro administrativo da empresa. A dimensão do impacto ambiental em Brumadinho e arredores, contudo, ainda é difícil de se calcular. A lama que corre no rio Paraopeba deve chegar ao rio São Francisco. Apesar de não ser tóxica, a lama tem efeito imediato no sistema hídrico da região, já que diminui a quantidade de oxigênio disponível e arrasa com qualquer possibilidade de vida da fauna e flora aquática.
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