Gaudêncio Torquato alerta para que os eleitores observem com atenção os discursos dos políticos
Os partidos políticos têm até 15 de agosto para declarar oficialmente as suas respectivas candidaturas e chapas para as eleições de 2018. Entretanto, nem todas as estratégias foram definidas e algumas legendas como o Partido da República (PR), mostram dificuldade em definir qual político irão apoiar.
O PR está dividido entre Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL) e o Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), dois pré-candidatos com visões políticas completamente opostas. Caso não consiga uma conciliação com o PR ou outro partido, Bolsonaro terá apenas sete segundos para divulgar sua campanha na TV e no rádio.
Em contrapartida, o PT fará uso de todos os mecanismos legais para tentar aprovar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. “O Lula é uma grande incógnita e muitos (partidos) não querem definir situações agora por causa do Lula”, explica o consultor político Gaudêncio Torquato.
Na análise do especialista, nunca houve um horizonte tão nebuloso na política quanto em 2018. “A menos de três meses das eleições nós não podemos garantir quem estará no segundo turno”, afirma.
Um levantamento realizado pelo Diário do Poder aponta que 64,5% dos eleitores não decidiram em qual pré-candidato à presidência irão votar. A pesquisa constatou ainda que 25% dos entrevistados pretendem votar nulo, em outubro. “Essa maioria indefinida é que realmente vai eleger o presidente”, defende Torquato.
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