Decisão veio após críticas públicas do presidente Jair Bolsonaro
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, pediu demissão do cargo ao ministro da economia, Paulo Guedes, no último fim de semana. Em carta, Levy agradeceu o convite de comandar a empresa pública e pediu seu desligamento imediato.
A decisão polêmica veio depois que o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista coletiva, criticou e ameaçou demitir Joaquim Levy. Bolsonaro afirmou estar “por aqui” com o presidente do banco e disse que ele estava com “a cabeça a prêmio”.
A relação entre os dois sempre foi marcada por divergências. O episódio de conflito mais recente foi a nomeação de Marcos Barbosa Pinto para a diretoria da área de Mercado de Capitais do BNDES.
Para o cientista político e professor sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP, José Álvaro Moisés, “a decisão que levou à demissão do Joaquim Levy não é apenas uma coisa mal educada, mas é uma coisa que desqualifica alguém que você colocou no seu próprio governo”.
“Se você em público faz uma avaliação que não foi feita no privado, em particular, isso implica que o governo não é capaz de dialogar com seus próprios membros”, critica ele a gestão de Jair Bolsonaro.
Paulo Guedes escolheu ontem o engenheiro e economista Gustavo Henrique Moreira Montezano para substituir Joaquim Levy na presidência do BNDES.
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