Para especialista, recompensa virá a prazo por meio de exportação e desenvolvimento do pré-sal
Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Caminhoneiros de todo o Brasil estão em greve desde segunda-feira (21) em protesto contra a alta no preço dos combustíveis. A paralisação já provoca bloqueio de estradas, escassez de produtos em supermercados e falta de gasolina, etanol e diesel nos postos de abastecimento. Nesta quarta-feira (23), a Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) se reuniu com representantes da União na Casa Civil, mas nenhum acordo foi firmado.
Para o professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP Edmilson Moutinho dos Santos, o país, que é produtor de petróleo, será compensado a prazo por meio da exportação e do desenvolvimento da reserva do pré-sal. “Uma parte dos benefícios virá indiretamente, só que não resolve o problema imediato dos consumidores domésticos”, disse.
Moutinho lembra que, enquanto nação, o Brasil aposta no mercado de commodities e depende de preços que oscilam fora de controle. O especialista aponta que algumas localidades possuem fundos para momentos economicamente difíceis, como o Alaska e a Noruega, e os compara ao despreparo da Venezuela. “Nós estamos mais perto da Venezuela do que do Alaska e da Noruega”, considerou.
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