Para o cientista político Fernando Schüler, há muita radicalização vazia no discurso
“Isso é mais democrático ou menos democrático?”, questionou o cientista político Fernando Schüler a respeito da atual polarização política entre candidatos à Presidência da República. Em entrevista ao “De Volta ‘Pra’ Casa”, o especialista avaliou que o quadro é típico das grandes democracias atuais, apesar do Brasil estar “um pouco acima do tom”. “A democracia está em um momento de tensão”, disse.
De acordo com o Schüler, o presidenciável Jair Bolsonaro, por vezes considerado uma ameaça à democracia, representa uma parcela relevante do eleitorado brasileiro, até então sem representação. “Essas pessoas são tão brasileiros quanto os que discordam dessas posições”, afirmou. Apesar de julgar lamentável o apoio à ditadura, o cientista político alertou para a intolerância dos que a condenam.
Schüler apontou, ainda, que as considerações não se aplicam exclusivamente a Bolsonaro, mas também ao PT, que, ao contrário do que alguns poderiam prever, não arranhou a democracia durante os anos de gestão. “Há muita radicalização vazia no discurso”, alertou.
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