Para especialista em Economia e Relações Internacionais, o presidente dos Estados Unidos busca a maioria dos votos no estados mais industriais
Nesta semana a China deixou seu câmbio superar o nível de 7 yuans por dólar pela primeira vez em 11 anos. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou a decisão de “manipulação cambial”.
“A China deu uma resposta incisiva, manipulando o seu câmbio, porém, parece ter sido uma resposta pontual, para forçar também a continuidade das negociações com os Estados Unidos, para que os países possam chegar ao equilíbrio em relação às tarifas e resolver a guerra comercial”, analisou o professor dos cursos de Economia e Relações Internacionais da FAAP, Vinicius Rodrigues.
A medida adotada pela China foi tomada depois de Trump ter anunciado uma tarifa adicional de 10% sobre US$ 300 bilhões em importações chinesas a partir de setembro.
Para Vinicius, as medidas de Trump em relação à guerra comercial com a China podem ser um estratégia de reeleição. “Ele acha que pode se reeleger seguindo a mesma lógica da última vez, com maioria no colégio eleitoral, mas não necessariamente com maioria no voto popular, e para isso ele precisa conquistar a maioria nos estados industriais, e nada melhor que mostrar que está colocando a China em seu devido lugar”.
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