O fim do isolamento e a volta gradual da economia fora do Brasil vai auxiliar o país que continua em quarentena
Diante do avanço da pandemia de Covid-19, o governo brasileiro tenta conter os impactos econômicos do vírus. O presidente Jair Bolsonaro sancionou o socorro de R$ 60 bi para estados e municípios. O país tem 12,8 milhões de desempregados, 12,6% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os últimos dados da Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE.
Em entrevista para o De Volta 'Pra' Casa, o economista Samuel Pessôa falou sobre as perspectivas para a economia mundial: “Acho que a gente tem algumas poucas boas notícias no meio de tudo isso que tá acontecendo”.
O economista aponta que as restrições no convívio social estão prevenindo a volta da doença nos países que já suspenderam a quarentena: “Parece que esses cuidados são suficientes para evitar uma nova onda em velocidade muito alta”.
A retomada do desenvolvimento econômico da China é uma boa notícia, segundo Pessôa. “O uso de máscara e a reorganização da vida das pessoas, não só está evitando uma segunda onda, como também não impede ou não atrapalha muito o funcionamento da economia”, declarou.
“A América do Sul foi um dos últimos continentes afetados e, portanto, agora vai ser ao contrário. A gente ainda vai viver com a quarentena, com a epidemia, e o resto do mundo vai sair da epidemia. Essa saída do resto do mundo vai nos auxiliar”, concluiu.
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