Claudio Couto avalia que o candidato usa a estética da violência para obter apoio político e mobilizar seguidores
“Nega a democracia, a liberdade e a resolução pacífica dos conflitos”, considerou o cientista político Claudio Gonçalves Couto sobre a violência cometida contra o presidenciável Jair Bolsonaro. O candidato do PSL levou uma facada durante um ato de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais, na última quinta-feira (6).
Para o professor do Departamento de Gestão Pública da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, trata-se da própria disputa de poder e de uma tentativa condenável de interferir nos designíos do país e na vida humana. O especialista avalia que Bolsonaro usa a estética da violência para obter apoio político e mobilizar e entusiasmar seguidores e não descarta o caráter irônico do episódio: “É trágico, mas não chega a ser surpreendente, porque é algo que se produz quando se age dessa forma”.
Durante a participação no “De Volta ‘Pra’ Casa”, Couto comentou o resultado da pesquisa Ibope divulgada na quarta-feira (5). De acordo com o cientista político, enquanto Bolsonaro se mantém na liderança com votos consolidados, o espectro político da esquerda apresenta fragmentação. Contudo, apesar de Ciro Gomes, Marina Silva e Fernando Haddad tirarem votos uns dos outros, seus eleitores dificilmente migrariam para o outro lado, explicou. Segundo Couto, o cenário mais provável reúne algum candidato da esquerda e Bolsonaro no segundo turno.
Para Vinicius Rodrigues Vieira, a crise do novo coronavírus prejudicou o atual presidente dos EUA
Carlos Rittl falou sobre a importância da preservação do planeta para a qualidade de vida da população
O médico Jean Gorinchteyn participou do De Volta 'Pra' Casa e falou sobre expectativa pela vacina contra Covid-19
Felipe Loureiro participou do De Volta ‘Pra’ Casa e analisou o movimento
O disco apresenta uma série de "singles filmes"
Marcos Nobre, presidente do Cebrap, comentou a atual crise política