Ação representa, em alguma medida, um retrocesso, diz especialista
Foto: Evan Vucci (AP)
O presidente Donald Trump anunciou, nesta terça-feira (8), a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã e o retorno de sanções econômicas ao país, suspensas pelo antecessor Barack Obama.
“Os Estados Unidos não estão reagindo a qualquer tipo de descumprimento por parte do Irã, mas tentando reaver uma barganha política interna que contrapõe lados”, disse a coordenadora do curso de Relações Internacionais da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) Fernanda Magnotta.
De acordo com a especialista, o objetivo específico do pacto, costurado em 2015, era lidar com a elevação de tensões que indicava possibilidade concreta de conflito, impondo restrições e certo controle ao programa nuclear do país asiático, o que era tratado como prioridade pelo Ocidente. “O que Trump fez foi basicamente negar o que já havia sido previamente discutido para começar do zero”, apontou Magnota.
Segundo ela, a ação é, em alguma medida, um retrocesso, pois esvazia a negociação anterior e dificulta a criação de novos termos. “É evidente que o acordo não consegue contemplar os desafios que a relação com o Irã inclui, mas é relevante lembrar que, caso os interessados quisessem propor um adendo, seria possível reiniciar o diálogo”, explicou.
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