De acordo com a curadora Juliana Caffé, os silêncios e as vozes selecionadas formam a história sob a influência de relações de poder
O processo narrativo enquanto ferramenta para reelaborar passados, presentes e futuros e criar novas formas de vínculo social e conhecimento é alvo de debate na exposição “Do Silêncio à Memória”. “A partir dos silêncios produzidos e das vozes selecionadas, forma-se a história”, explicou a curadora Juliana Caffé em participação no “De Volta ‘Pra’ Casa”.
De acordo com Juliana, os silêncios são inerentes à história, já que o passado não pode ser acessado em sua totalidade. O que é silenciado, no entanto, corresponde a relações de poder. A mostra, em cartaz no Museu da Imagem e do Som (MIS), é influenciada pela obra do antropólogo haitiano Michel-RolphTrouillot, que analisa fatos importantes da história do Haiti, comparando narrativas e destrinchando desigualdades.
A exposição reúne videoinstalações, fotografias, quadros e peças de artistas e coletivos dedicados à dimensão reflexiva da história no que se refere, sobretudo, a aspectos sociais, sexuais, raciais, de classe e de gênero. “Do Silêncio à Memória” permanece até o dia 20 de janeiro no MIS, localizado na Avenida Europa, 158. A visitação é gratuita e aberta de terça-feira a sábado, das 12h às 20h, e aos domingos e feriados, das 11h às 19h.
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