Ex-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA teria confirmado pedido de investigação contra Biden em troca de ajuda militar para a Ucrânia
Os democratas aumentaram a pressão para que o Senado permita depoimentos de testemunhas no julgamento de impeachment do republicano Donald Trump, especialmente o ex-conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton.
“O Senado norte-americano tem 100 cadeiras. Hoje, ele tem maioria republicana, 53 republicanos contra 47 votos entre democratas e independentes”, lembrou o professor Felipe Loureiro, do Instituto de Relações Internacionais da USP, em entrevista para o De Volta ‘Pra’ Casa. “Os democratas precisam de apenas quatro votos republicanos para chegar a 51 votos e conseguir chamar testemunhas”, afirmou.
O jornal "New York Times" revelou nesta semana um manuscrito em que Bolton afirma que o presidente americano tinha a intenção de segurar a ajuda militar à Ucrânia até que o país ajudasse nas investigações contra o rival democrata Joe Biden.
Loureiro destaca que a figura de Bolton tem um grande peso entre os setores conservadores de Washington. “Bolton não é qualquer pessoa”, disse o acadêmico. “Ele foi embaixador das Nações Unidas pelo governo Bush, tem uma participação em setores conservadores nos Estados Unidos muito capilar, foi comentarista da Fox News, que é uma rede de comunicação de cunho conservador, por anos”, completou.
Trump nega as informações, mas Loureiro pontua que as alegações de Bolton podem dar um rumo completamente diferente ao julgamento.
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