Blanc compôs canções como 'O Bêbado e a Equilibrista', 'Resposta ao Tempo', 'O Mestre Sala dos Mares'
Diagnosticado com COVID-19, Aldir Blanc, autor de uma vasta obra musical e literária, morreu nesta segunda-feira no Rio de Janeiro, aos 73 anos. O escritor e compositor deixa letras que marcaram a vida e a história dos brasileiros.
Para homenagear essa grande artista brasileiro, o De Volta ‘Pra’ Casa convidou o jornalista e produtor musical Zuza Homem de Mello. “Sentimos uma dor pungente de quem partiu num rabo de foguete”, disse o musicólogo, citando "O Bêbado e a Equilibrista", canção eternizada na voz de Elis Regina. “É o que a gente tá sentido em relação a esse maravilho poeta que se distingue de todos os demais”, completou.
"Ele tirava as ideias através da poesia, de uma maneira absolutamente surpreendente, em todas as direções. Ele era lírico, ele era sarcástico, ele era satírico, ele era atrevido, ele era teimoso”, declarou Zuza.
Para o musicólogo, Aldir Blanc se diferenciava pelo olhar que lançava sobre a sociedade, suas obras falavam de todos aqueles que eram desconsiderados na estrutura social brasileira. “Ele faz obras sobre os que são considerados os anti-heróis da sociedade brasileira”, afirmou.
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