"Marepe: estranhamente comum" segue em cartaz na Pinacoteca até 28 de outubro
A exposição “Marepe: estranhamente comum” está em cartaz na Pinacoteca de São Paulo até o dia 28 de outubro. Esta é a primeira grande mostra individual do artista baiano na cidade, que oferece uma visão abrangente de sua trajetória, iniciada na década de 1990.
O conjunto de 30 obras de Marcos Reis Peixoto, conhecido como Marepe, evoca poeticamente uma memória pessoal que se entrelaça à sua cidade natal, Santo Antônio de Jesus, localizada no Recôncavo Baiano. O artista tem uma linguagem artística comparada com a do pintor, escultor e poeta francês Marcel Duchamp.
“O Duchamp com o ‘ready made’, objeto encontrado, que ele manda para um salão, como ele mandou um urinol, uma peça industrial, um elemento da racionalidade, ele faz um jogo, tira o lugar de uso desse objeto, fala um pouco da contra-racionalidade”, explica o curador da exposição, Pedro Nery, sobre as inspirações de Marepe.
“No período da década de 1990 e dos anos 2000, o Marepe se apropria dos objetos do cotidiano, mas ele os transforma”, conclui ele. Em seus trabalhos o artista utiliza procedimentos recorrentes da arte contemporânea, como o acúmulo e a retirada de objetos de suas funções cotidianas.
Serviço:
“Marepe: estranhamente comum”
Pinacoteca de São Paulo
Até 28 de outubro de 2019
Pina Estação – Largo General Osório, 66, 4º andar – Luz
De quarta-feira a segunda-feira, das 10h às 17h30
A exposição é gratuita todos os dias
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