Dono de composições polêmicas, artista teve auge de sua carreira durante ditadura militar
O repórter e crítico musical Jotabê Medeiros acaba de escrever o livro “Raul Seixas – Não Diga Que a Canção Está Perdida”, percorrendo a trajetória profissional e pessoal de um dos principais nomes do rock and roll nacional.
O músico baiano chegou ao auge de sua carreira na década de setenta, quando lançou músicas que estão presentes até hoje na memória dos brasileiros, como “Metamorfose Ambulante”, “Mosca na Sopa” e “Ouro de Tolo”. O autor do publicação comenta: “Nesses 44 anos de vida, Raul deixou uma obra que vai sobreviver a todos nós e transcenderá gerações. As pessoas estarão discutindo a qualidade de suas composições daqui a 30 anos”.
Conhecido como “pai do rock brasileiro”, Raul vivenciou uma das épocas com menor liberdade artística na história do país, a ditadura militar. “Ele viveu em um período muito conturbado, que foi os anos 70 no Brasil, sofrendo muita dificuldade, já que era muito contestador, com o espírito rebelde e foi um dos alvos da repressão”, afirma Jotabê Medeiros.
Como de costume, o convidado recomendou a leitura de um livro aos ouvintes e leitores. Dessa vez, a obra idicada é “As Lojas de Canela”, de Bruno Schulz.
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