Para o economista Samuel Pessôa, bases são incompatíveis com o financiamento do Estado
Na última quinta-feira (12), o Congresso Nacional concluiu a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O texto aprovado derruba a proibição de reajustes para servidores públicos e autoriza a criação de novos cargos públicos em 2019. O economista Samuel Pessôa, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV), participou do “De Volta ‘Pra’ Casa” e comentou o cenário econômico do país.
Na avaliação do especialista, o crescimento de 1% registrado em 2017 representa uma “saída medíocre” da crise iniciada em 2014. De acordo com ele, o PIB per capita deve demorar 10 anos para alcançar o nível registrado em 2013: “É uma década perdida”.
Para Pessôa, o aumento indefinido da dívida pública é resultado do impasse gerado pela superioridade dos gastos públicos sobre as receitas. “Nós temos uma esquizofrenia”, apontou, argumentando que o Congresso não dota o setor público de bases tributárias compatíveis com o financiamento do Estado.
O economista considera que a atual gestão está fragilizada e perdeu a capacidade de centralizar as decisões. “O Congresso está ao sabor das agendas particulares”, disse. Segundo Pessôa, o presidente que for eleito nas eleições deste ano tem instrumentos para reverter o quadro e, por isso, estaria politicamente morto se fosse responsável pela volta da inflação. “Os incentivos da política concorrem para que ajustemos e enfrentemos o problema fiscal no ano que vem”, opinou.
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