Para cientista político José Alvaro Moises, passagem rápida do ex-magistrado pela disputa eleitoral deixa legado e desafio para candidatos do centro político
Foto: Nelson Jr./STF
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa anunciou, nesta terça-feira (8), que não pretende ser candidato à Presidência da República na disputa eleitoral deste ano. “Decisão estritamente pessoal”, escreveu em seu Twitter.
Para o cientista político José Álvaro Moisés, a possibilidade de consolidação do ex-magistrado como candidato gerou expectativas associadas à renovação política e ao combate da corrupção e da desigualdade social. Segundo o especialista, o grande desafio dos concorrentes localizados no centro do espectro político é incorporar os legados deixados pela rápida passagem de Barbosa pela disputa eleitoral.
Álvaro Moisés prevê altos índices de abstenção e votos nulos nesta eleição. Ele ressalta que boa parte dos eleitores não aceita mais a maneira como a política tem sido conduzida e que, para muita gente, votar perdeu o sentido. “Quem vai conseguir empunhar a bandeira que eventualmente os outsiders representavam no sentido da renovação da política?”, questiona.
“A política não se dirige apenas a seguimentos da sociedade, mas fundamentalmente à ideia de que as pessoas querem de alguma maneira ter protagonismo, saber que seu voto tem efeito para as políticas públicas que são consideradas indispensáveis para melhorar a qualidade de vida”, concluiu o cientista político.
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