“Ele não vai conseguir refazer a história”, afirma ex-ministro da Justiça José Carlos Dias
O presidente Jair Bolsonaro, juntamente com a ministra Damares Alves, alteraram na última quinta-feira (01) quatro nomes que faziam parte da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. A mudança ocorreu uma semana após Bolsonaro afirmar que a morte do pai do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), durante a ditadura militar, não foi provocada pelo Estado.
A medida reafirma, para muitos, qual é o pensamento de Bolsonaro sobre os fatos ocorridos no Brasil durante este período da história. O advogado José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça, comenta: “É mais um passo que o presidente dá querendo tapar o sol com a peneira, não adianta, ele não vai conseguir refazer a história”.
O presidente brasileiro é um dos maiores defensores, dentro do cenário político, de que não houve ditadura militar em nosso país, e afirma ser falsa parte das atitudes atribuídas a militares daquela época. “O que vivemos na ditadura está marcado, não só na memória de todos, mas no relatório final da ‘Comissão Nacional da Verdade’, da qual eu fiz parte, que é muito claro ao estabelecer as violências que foram praticadas naquele período”, explana José Carlos.
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