Para Marco Aurélio Nogueira, a tarefa de governar deve se sobrepor à performance agressiva da candidatura
O cientista político Marco Aurélio Nogueira participou do “De Volta ‘Pra’ Casa” e comentou o resultado da eleição presidencial. O coordenador do Núcleo de Estudos e Análises Internacionais da UNESP destacou que, desde 1989, ano em que Fernando Collor foi eleito, um pleito não era vencido por um representante do campo da direita do espectro político, ainda que a sociedade e os políticos não sejam os mesmos.
De acordo com Nogueira, o presidente eleito Jair Bolsonaro apresentou propostas imprecisas, com elementos demagógicos, apelo à religiosidade e mensagens antissistema, antipolítica e anti-esquerda. Contudo, a candidatura obteve ressonância popular, não venceu por uma margem muito apertada ou se valendo de artifícios fraudulentos.
O especialista avaliou que a campanha de Bolsonaro foi digital, enquanto a dos adversários, analógica, talvez em razão da ausência de tempo na televisão e sustentação partidária. O representante do PSL desenvolveu linguagem simplificada, distante do marketing, e não explorou aparatos sofisticados de comunicação, estratégia que se mostrou extraordinariamente eficaz.
Ainda para Nogueira, Bolsonaro deverá ser reeducado para a condição de presidente. A performance agressiva, que poderia ter sido moderada para evitar contagiar a população, mas que a posição de candidato permitia até certo ponto, terá que ceder lugar à postura de governante.
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