Ao brigar com PSL, presidente cria nova crise em seu governo
O presidente Jair Bolsonaro, diferente de seus antecessores, vem demostrando uma desenvoltura única em atrair crises. Desta vez, ele criou grande desconforto em seu partido, o PSL, ao criticar o líder da sigla, Luciano Bivar.
Com a nova polêmica, Bolsonaro deixa nítido um certo isolamento no Congresso brasileiro, de maneira que não pode contar nem com o seu partido para apoiá-lo nos próximos passos. O cientista político e coordenador do Mestrado Profissional em Gestão e Políticas Públicas da FGV-SP, Cláudio Gonçalves Couto, afirma: “Daqui a pouco vamos ter um presidente que, além de não ter uma coalisão, não terá se quer os 10% do seu partido e aí a vida dele para governar se tornará muito mais difícil”.
Historicamente, para um presidente ser deposto, são necessários alguns fatores, a falta de apoio do Poder Legislativo, mal estar econômico, impopularidade, manifestações populares e um grande escândalo. “Ele já não tem o Congresso, se houver um escândalo que produza manifestações de rua, começamos a ter o cenário da tempestade perfeita e o presidente precisaria colocar as barbas de molho. Se isso vai acontecer eu não sei, mas as mostras de que ele caminha nessa direção são mais que evidentes”, analisa Cláudio Couto.
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