De acordo com ex-ministro da justiça, José Gregori, ao tomar esta atitude, Bolsonaro não tem ideia do que um presidente da república deve fazer
Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro determinou ao Ministério da Defesa que comemorações fossem feitas em relação ao aniversário de 55 anos do golpe militar de 31 de março de 1964.
De acordo com o ex-ministro da justiça, José Gregori, “propor que a data fosse comemorada nos quartéis, é não ter ideia do que um presidente da república em um momento como esse deveria fazer”.
Para ele: “O primeiro dever daquele que foi eleito é desradicalizar o Brasil em uma hora em que o congresso foi renovado por jovens, em que o Brasil está a procura de uma posição mundial que leve seu desenvolvimento para mais gente. Esta ideia de comemoração da data de 31 de março, é uma ideia que divide, que traumatiza que traz novamente coisas que nós estávamos digerindo".
Ontem, dia 31 de março, milhares de pessoas foram às ruas nas principais capitais do país protestar contra o decreto do presidente que propôs a celebração da data. A ditadura militar brasileira durou 21 anos, segundo relatório final da Comissão Nacional da Verdade, feito em 2014, pelo menos 423 pessoas foram mortas ou desapareceram no período do regime.
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