O momento é de forte aversão a riscos, avalia Fernanda Consorte
Na última quarta-feira (13), o dólar atingiu uma das maiores cotações da história, subindo em um contexto de negociações complicadas entre China e Estados Unidos. Na máxima do dia, a moeda norte-americana chegou a R$ 4,18.
“Estamos vivendo um momento de forte aversão a riscos (...) vemos um ambiente pouco propício para investimentos. Para conseguirmos ter uma taxa de câmbio mais baixa, precisamos de investidores estrangeiros apostando no Brasil”, aponta a economista-chefe e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte.
“A opinião dos investidores ainda é negativa em relação ao país. Esse problema reputacional vem de conturbadas questões políticas que aos olhos dos investidores acaba sendo um entrave (...) Desta vez precisamos de crescimento via investimentos, não via gastos públicos”.
Fernanda também aponta que as questões internas precisam ser amenizadas. Ela destacou que a forma como o governo agiu em relação às queimadas na Amazônia, a saída do presidente Jair Bolsonaro do PSL e a recente liberdade do ex-presidente Lula contribuíram para piorar a percepção dos investidores em relação ao Brasil.
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