Para cientista político, aliança é positiva, mas "apetite" do bloco deve ser dosado
“O ‘Centrão’ é uma espécie de noiva sendo disputada pelos pretendentes da política nacional”, disse o cientista político Marco Aurélio Nogueira. Segundo o especialista, o bloco é a expressão mais avançada da “política tradicional do toma lá, dá cá”.
O professor de Teoria Política e coordenador do Núcleo de Estudos e Análises Internacionais (NEAI) da UNESP participou do “De Volta ‘Pra’ Casa” e comentou a aproximação dos partidos do “Centrão” com Geraldo Alckmin. Para Nogueira, a movimentação é paradoxal, pois obriga o ex-governador, que “bate na tecla do rigor ético, da racionalidade gerencial e da preocupação com as contas públicas”, a fazer concessões para “uma área da política brasileira marcadamente fisiológica”, cuja intenção é “a realização do próprio fisiologismo”.
O cientista político alerta para a necessidade de administrar o “apetite do ‘Centrão’”, mas afirma: “Alckmin tem motivos para comemorar a adesão”, pois o tucano enfrenta dificuldade nas pesquisas de opinião e no diálogo com a sociedade, que o enxerga como um “político excessivamente político”.
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