Para Fernando Schüler, concessões feitas aos caminhoneiros seguem na direção da “velha política de intervenção do Estado”
Foto: Sebastião Moreira (EFE)
O cientista político Fernando Schüler participou do “De Volta ‘Pra’ Casa” e comentou o momento político brasileiro. O professor do Insper destacou recentes movimentações populistas. “Bastou uma pressão forte e todo o sistema político correu na direção da velha política de intervenção do Estado”, apontou, referindo-se à greve dos caminhoneiros e às concessões feitas à categoria.
Segundo Schüler, a agenda de reformas é impopular no Brasil porque exige decisões difíceis, envolve interesses corporativos e significa a adesão à economia de mercado aberta à concorrência. “Diria que, em parte, a impopularidade do governo Temer vem do fato de que ele tomou a frente de reformas impopulares”, disse.
Para o especialista, a sedução do populismo voltou e o país cansou de tomar decisões difíceis. Schüler aponta que há um “divórcio” entre os debates econômico e eleitoral e que a pauta ética - que julga ser difusa, mas predominante no debate político - deixa de ser positiva na medida em que generaliza e passa a condenar todo o sistema político. “Se torna uma espécie de histeria de redes sociais irracional”, afirmou.
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