Presidente Jair Bolsonaro lidera negacionismo do coronavírus no mundo
Enquanto os especialistas unem forças para o desenvolvimento de um tratamento ou medicação específica para a Covid-19, o coronavírus continua avançando ao redor do mundo. Já são ao menos 820 mil pessoas infectadas com o vírus e mais de 40 mil mortes.
“O mundo todo está lutando para entender como lidar com isso”, afirmou o professor de Direito Constitucional da Escola de Direito da FGV, Oscar Vilhena. Em entrevista para o De Volta ‘Pra’ Casa, o especialista chamou atenção para a eficácia do isolamento no combate da doença em diversos países do mundo: “Ao longo do tempo foi se firmando um certo consenso entre os cientistas de que o isolamento é umas das formas, talvez a mais eficaz”.
Vilhena lembrou que, no início da crise, muitos governantes resistiram ao confinamento da população. Países como a Itália e, mais recentemente, os Estados Unidos, mudaram o tom após o rápido aumento do número de infectados. “Os governantes, mesmo aqueles que estavam reticentes, vão paulatinamente repetindo a isso”, disse.
Já no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro continua desafiando as recomendações do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Um dia após o ministro defender a importância de medidas de isolamento para combater o coronavírus, o presidente causou aglomerações enquanto passeava pelos comércios abertos em Brasília.
Para Vilhena, o Brasil está sofrendo uma dupla crise, além da pandemia de COVID-19, há também uma crise política, da qual o presidente Bolsonaro é o epicentro. “Ele tem dado demonstrações claras, não só de que é moralmente insensível, de que pouco se importa com as mortes, como de que é tecnicamente incapaz de coordenar uma administração tão complexa em um momento de crise”, declarou o especialista.
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