Para cientista político, impasse entre Congresso e Bolsonaro não põe em risco o Estado Democrático de Direito, mas aumenta incerteza
Uma das principais propostas de Jair Bolsonaro durante o período eleitoral foi a facilitação da posse e do porte de armas de fogo. Como prometido, após assumir o comando do país, o presidente buscou através de decretos colocar em prática a flexibilização.
A rejeição por parte da sociedade civil e parlamentares fez com que, na última terça-feira (25), Bolsonaro revogasse os dois textos propostos por ele no início do ano que tratam sobre o assunto. Segundo analistas, a prática de recuar após a percepção de fracasso em determinadas circunstâncias vem sendo uma atitude característica do atual governo. O cientista político e superintendente-executivo da Fundação Fernando Henrique Cardoso, Sérgio Fausto, concorda: “O presidente Bolsonaro é curioso, porque ao mesmo tempo em que faz movimentos mais duros, em determinados momentos recua, haja vista essa decisão de cancelar os decretos anteriores sobre porte de arma”.
Bolsonaro demonstra descontentamento com o Congresso, que por vezes o impede de colocar suas ideias em prática, sugerindo que estariam tentando transformá-lo em uma espécie de rainha da Inglaterra. “Não me parece que o Estado Democrático de Direito esteja em grave risco no Brasil, o fato é que estas perturbações vão causando um grau de incerteza e tumultuo que prejudicam enormemente a retomada do crescimento”, afirma o especialista sobre a instabilidade política brasileira.
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