Aprovação da reforma tributária é muito mais complexa do que a da Previdência, afirma economista
Desde o período de eleições em 2018, uma das principais bandeiras de Jair Bolsonaro para assumir a Presidência do Brasil é a retomada do crescimento econômico do país. Para isso, o candidato apostava todas as fichas no economista Paulo Guedes, considerado por ele seu “posto Ipiranga”.
Ao assumir o comando do país, Bolsonaro nomeou Guedes como Ministro da Economia e deu “carta branca” para que implementasse suas ideias. O primeiro passo foi apresentar uma reforma previdenciária, que atualmente se encontra no Senado e a cada dia que passa se aproxima da aprovação. O próximo objetivo, aparentemente, é elaborar um projeto de mudanças no sistema tributário, e sobre isso o diretor-geral do IBMEC-SP e doutor em Economia, Reginaldo Nogueira, diz: “Quando a gente pensa em reforma tributária, existem tantos matizes diferentes para discussão, que ela é muito mais complexa de ser aprovada do que a reforma previdenciária jamais seria”.
A reforma tributária está longe de ser unanimidade no meio político e gera uma série de divergências nos seus moldes. Um dos principais pontos que resultam em desentendimentos é o retorno de um imposto nos padrões da antiga CPMF. “Nesse contexto que, quando o governo fala em CPMF, ele pega uma reforma que já é muito difícil de ser aprovada e a torna muito pior, porque ele traz para dentro do debate um item adicional que é nitroglicerina política pura”, afirma Nogueira.
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