Ex-secretário de política econômica do Ministério da Fazenda e fundador da MB associados falou sobre PIB, guerra comercial e reforma tributária
Em dezembro de 2018 os economistas das instituições financeiras previam que o crescimento da economia em 2019 seria de 2,55%, mas a estimativa não se concretizou.
O relatório “Focus” divulgado ontem (23) pelo Banco Central (BC) indica que a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano passou de 1,12% para 1,16%. Mesmo com o aumento, a estimativa é muito menor do que a prevista no final do ano passado.
“Este foi um ano que começou com um otimismo bastante grande, depois caiu. Mas tivemos algumas surpresas boas, como a aprovação da reforma da Previdência no Congresso. Por outro lado, também tivemos algumas surpresas negativas, a mais relevante delas foi a enorme guerra comercial entre China e Estados Unidos”, analisa o ex-secretário de política econômica do Ministério da Fazenda e fundador da MB associados, José Roberto Mendonça de Barros.
“No balanço desses dois movimentos, entretanto, nesse final de ano há uma nítida indicação de uma recuperação um pouco mais sólida da economia”, ressalta ele. Também segundo o relatório “Focus” divulgado ontem (23), a previsão de crescimento econômico para o ano que vem aumentou de 2,25% para 2,28%.
Em relação à reforma Tributária, Mendonça de Barros aponta que: “ela é um pouco como a reforma da Previdência há três anos, no sentido em que todo mundo sabe que ela é indispensável e irá ocorrer, mas meu entendimento é que esse projeto precisa ser mais detalhado”.
“A reforma Tributária tem que ser mais ‘mastigada’ nas comissões fora do Congresso para poder ter chance de ir a voto, que eu acho que pode acontecer em 2021”, concluiu ele.
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