Para Sérgio Vale, turbulência política no país e fora contribuiu para desvalorização do real
O dólar fechou novamente em alta nesta quarta-feira (27), com recorde nominal de fechamento pelo terceiro dia seguido. Na máxima do dia, a moeda chegou a R$ 4,27.
Na última segunda-feira (25), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou não estar preocupado com a situação. De acordo com ele, o país deve se acostumar com o alto patamar do dólar, que é consequência de uma mudança na política econômica, com juros baixos e câmbio de equilíbrio elevado.
Para o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale, a alta do dólar também se relaciona com a atual situação política. “Temos um cenário turbulento lá fora e aqui dentro [do Brasil], eu não estranharia se nesse ano, ou mais provavelmente no ano que vem, por conta do cenário internacional, o dólar chegasse até R$ 4,50”.
Segundo um levantamento da Austin Rating, o real foi a quarta moeda que mais perdeu valor frente ao dólar em novembro, ficando atrás apenas do bolívar, da Venezuela, do kwacha, da Zâmbia e do peso chileno.
Para Sergio Vale, essa desvalorização acelerada da moeda brasileira em relação a outros países se dá por recentes acontecimentos no país. “Tivemos a cessão onerosa, que foi um fracasso do ponto de vista de investimentos internacionais; a decisão sobre segunda instância no Supremo, que acabou favorecendo o Lula; e a recente fala do ministro Guedes só piorou ainda mais essa situação”.
O cmais+ é e reúne os canais TV Cultura, UnivespTV, MultiCultura,
TV Rá-Tim-Bum! e as rádios Cultura Brasil e Cultura FM.
Visite o cmais+ e navegue por nossos conteúdos.
Compartilhar
Para Vinicius Rodrigues Vieira, a crise do novo coronavírus prejudicou o atual presidente dos EUA
Carlos Rittl falou sobre a importância da preservação do planeta para a qualidade de vida da população
O médico Jean Gorinchteyn participou do De Volta 'Pra' Casa e falou sobre expectativa pela vacina contra Covid-19
Felipe Loureiro participou do De Volta ‘Pra’ Casa e analisou o movimento
O disco apresenta uma série de "singles filmes"
Marcos Nobre, presidente do Cebrap, comentou a atual crise política