Dez jazzistas no escuro.
O pianista catalão Tete Montoliu (foto: Joan Sorolla)
Se o amor é cego, o que falar da paixão pela música? Para os que não enxergam nada, ela pode ser tudo. É com a arte musical que deficientes da visão viajam além de suas limitações físicas. Cultura Jazz reuniu cantores e instrumentistas que lidam com o gênero na escuridão, ou sob a luz ínfima que age nos olhos dos albinos como Hermeto Pascoal. A seguir, uma hora de Jazz a fulgir.
01. Tete Montoliu em “When the lights are low” [a]
02. Roland Kirk em “Fly by night” [b]
03. Ray Charles em “Doodlin’” [c]
04. Sonny Terry em “Riff and harmonica jump” [d]
05. Art Tatum em “Dark eyes” [e]
06. Lennie Tristano em “You go to my head” [f]
07. Diane Schuur em “The man I love” [g]
08. Ray Charles em “Am I blue” [h]
09. Manfredo Fest em “Hermeto” [i]
10. Hermeto Pascoal em “Tacho” [j]
11. George Shearing em “Don’t get around much anymore” [k]
Os álbuns:
[a] “The Man From Barcelona” (TIMELESS/1991) – Lisboa, 1990
[b] “The Inflated Tear” (ATLANTIC/1968) – Nova York, 1967
[c] “The Great Ray Charles” (ATLANTIC/1957) – Nova York, 1956
[d] “Sonny Terry – Whoopin’ the Blues” (CAPITOL/1995) – NYC, 1947
[e] “Art Tatum Swings” (MEMO MUSIC/2003) – indeterminado, 1944
[f] “Lennie Tristano” (ATLANTIC/1956) – Nova York, 1955
[g] “Women – The Best Jazz Vocals” (VERVE/2001) – indeterminado, s/d
[h] “The Genius of Ray Charles” (ATLANTIC/1959) – Nova York, 1959
[i] “Jungle Cat” (DMP/1989) – Nova York & Stamford, 1989
[j] “Slaves Mass” (WARNER/1977) – Los Angeles, s/d
[k] “Breakin’ Out” (CONCORD/1987) – Nova York, 1987
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