1º Episódio da série "40 anos em 40 programas"
José Antonio de Almeida Prado na Cultura FM, em 1987 (foto: Flavio Bacellar/CEDOC-FPA)
“...é como o contato com Deus, aquele Deus terrível, que você só o consulta e só se aproxima dele numa hora em que você precisa muito. E, na hora de você dizer ‘obrigado, meu Pai’, você esquece. O Bach é um pouco assim...”.
A definição insuspeita da música de Johann Sebastian Bach é de José Antônio de Almeida Prado. O compositor brasileiro viveu 67 anos e nos legou obra consistente em música de concerto. Almeida Prado foi professor da UNICAMP por um quarto de século. Entre suas atividades pedagógicas, podemos incluir suas duas passagens pela Cultura FM. A mais recente aconteceu com “Kaleidoscópio”, programa que foi ao ar até 2010, ano em que o maestro morreu. Sua passagem anterior pela emissora aconteceu na segunda metade da década de 1980. Em 3 de Dezembro de 1986, estreava “Acorde (da composição à improvisação)”, atração semanal produzida por Priscila Pfrom e definida como “uma série que desvendava a criação musical”. Com um piano no estúdio, Almeida Prado fazia comentários pertinentes, enquanto dava exemplos dedilhando o teclado do instrumento.
Para abrir a série comemorativa dos 40 anos da Rádio Cultura, selecionamos uma edição de “Acorde” em que o tema é Johann Sebastian Bach. Durante 54 minutos, o “Prelúdio Número Um Em Dó Maior”, do “Cravo Bem Temperado” é tocado pelo apresentador de maneiras diversas que replicam estilos de vários outros gênios da música universal. Neste programa, Almeida Prado vai explicar porque essa obra de Bach, em suas palavras, “deu pano pra muita manga”.
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