Encontros acontecem todas as terças-feiras de junho e julho, às 21h, com entrada franca. Projeto inclui ainda série de workshops sobre dramaturgia, jogo cênico e processo criativo
A equipe do projeto Terceira Margem (Foto: Bob Sousa)
Substituir o chapéu por uma bengala na composição de um personagem poderia ser uma ideia banal. Mas o diretor Kiko Marques levou em conta a sugestão de uma estudante durante o processo de construção do espetáculo Cais, da Velha Companhia. Mais do que mudanças em elementos cênicos, a nova edição do projeto Terceira Margem pode resultar na alteração de uma palavra aqui, outra ali.
Um dos objetivos da diretora artística Fernanda Capobianco é colocar autores de textos teatrais em contato com os espectadores. "É importante ter esse convívio, essa resposta. Hoje em dia é muito fácil você se trancar no teatro, ensaiar, fazer a peça e o público ver o final. Eu, como diretora, não quero isso no Instituto", diz.
Oito dramaturgos participam da iniciativa do Instituto Cultural Capobianco: Roberto Alwin, Jô Bilac, Kiko Marques, Michele Ferreira, Patrícia Gontijo, Sérgio Róveri, Rafael Gomes e Vinícius Calderoni. Roberto Alwin abre o ciclo de leituras, nesta terça-feira (9), com o inédito Gênesis, uma reescritura de livros e episódios do Velho Testamento.
O projeto Terceira Margem terá leitura de textos inéditos sempre as terças-feiras de junho e julho, às 21h, com entrada franca. O projeto ainda inclui uma série de workshops sobre dramaturgia, jogo cênico e processo criativo. O endereço é Rua Álvaro de Carvalho, 103.
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