O governo da Holanda anunciou que vai cortar o orçamento da área cultural do país em 34%, que significa que o a quantia hoje calculada em € 490 milhões em 2013 será reduzida para € 200 milhões. Isso deve afetar as companhias de música e arte em geral. “Como lá ninguém aceita essas mudanças em silêncio, grandes intelectuais do mundo inteiro se mobilizaram para fazer abaixo-assinados contra o que eles chamam de vandalismo cultural, o que inclui até uma marcha até a cidade Rotterdam e a cidade Haia para protestar. Essa é o lado europeu das questões financeiras”, explica Claudia.

Já nos Estados Unidos os grandes admiradores das atividades culturais podem comemorar, pois as doações para as artes começaram a crescer depois da grande recessão que implicou em grandes cortes nos anos de 2008 e 2009. Em 2010, as doações chegaram a US$13,3 bilhões. “O extraordinário disso é que este valor, que teve um crescimento de 5,7% em relação a 2009, é o oitavo colocado entre as prioridades para as quais os norte-americanos fazem doações. Em uma escala de nove, as artes e a cultura estão em oitavo lugar, portanto 4% do total de doações que os americanos fazem anualmente”. Instituições e projetos religiosos são campeões em receber doações, com 35% de toda filantropia, ou seja, cerca de US$100 bilhões ano.