Um delicioso buquê de grandes performances da maior diva lírica do século 20
Quatro décadas atrás, Maria Callas, a maior diva lírica do século 20, morria aos 53 anos. A data correta é 6 de setembro de 1977. O local: seu apartamento, em Paris. Antecipando-se aos tributos que certamente se multiplicarão quando estivermos mais próximos da data, lembrando um dos maiores mitos da cena lírica de todos os tempos, o CD desta Semana oferece uma coletânea de alguns de seus maiores momentos, em registros feitos no período áureo de sua gloriosa carreira – entre 1954 e 1961 – para os selos Warner e Erato.
La Callas juntou numa mesma cantora imensos dotes musicais com um talento teatral inigualável. Teve uma vida pessoal trágica, cheia de lances cinematográficos. Como o casamento com o armador Aristóteles Onassis, grego como ela, que a deixaria por ninguém menos do que Jackie, a viúva de John Kennedy.
Durante esta semana, os ouvintes da Cultura FM poderão ouvir quantas vezes quiserem o CD Best of Callas, do selo Warner.
FAIXAS
Vincenzo Bellini (1801-1835): Norma
1. “Casta diva” – coro e orquestra do Scala de Milão/Tullio Serafin (1961) 5’35
Alfredo Catalani (1854-1893): La Wally
2. “Ebben?... Ne andrò lontana” – Philharmonia/Tullio Serafin (1955) 4’52
Giacomo Puccini (1858-1924) Gianni Schicchi
3. “O mio babbino caro” – Philharmonia/Tullio Serafin (1954) 2’35
Giacomo Puccini (1858-1924) Tosca
4. “Vissi d’arte” – Orquestra do Scala de Milão/Victor de Sabata (1953) 3’18
Giacomo Puccini (1858-1924) Madama Butterfly
5. “Un bel dì vedremo” - Philhamonia/Tullio Serafin (1954) 4’35
Giacomo Puccini (1858-1924) La Bohème
6. “Sì. Mi chiamano Mimi” – Philharmonia/Tullio Serafin (1954) 4’49
Giuseppe Verdi (1813-1901) La Traviata
7. “Addio del passato” – Orquestra do Teatro Nacional de São Carlos, Lisboa, regência de Franco Ghione (1960) 3’17
Christoph Willibald Gluck (1714-1787) Orphée et Eurydice
8. “T’ai perdu mon Eurydice” – Orquestra Nacional da Radiodifusão Francesa/Georges Prêtre (1961) – 4’24
Georges Bizet (1838-1875) Carmen
9. “L’amour est un oiseau rebelle” (Habanera) - Coros René Duclos e Orquestra da Ópera Nacional de Paris/Georges Prêtre (1961) 4’22
Gioacchino Rossini (1792-1868) Il Barbiere di Siviglia
10. “Uma voce poco fa” – Philharmonia/Alceo Galliera (1958) 6’23
Gaetano Donizetti (1797-1848) Lucia di Lammermoor
11. “Spargi d’amaro pianto” (Lucia – Raimondo – Coro – Eurico) Raffaele Arié (baixo), Tito Gobbi (barítono), Coro e Orquestra do Maggio Musicale Fiorentino/ Tullio Serafin (1954) – 3’52
CD Warner, edição nacional (2009).
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