No início do quinto episódio da série, Ruy Castro afirma: “Houve um momento, na história da noite carioca, em que os donos dos grandes cassinos entraram em pânico: foi em 1935, quando Getúlio Vargas soltou uma lei obrigando os cassinos a usar um número igual de artistas nacionais e estrangeiros em seus shows. A primeira coisa que eles pensaram foi: por que as pessoas iriam pagar para ver um artista que elas podiam ouvir de graça o tempo todo nos discos e no rádio? Pois sabe quem resolveu essa equação? Carmen Miranda. As pessoas iriam a qualquer lugar e pagariam quanto fosse preciso para ouvi-la cantar”.
No quinto programa da série, Carmen Miranda, a grande pequena notável, Ruy Castro conta a história da cantora nos Cassinos do Rio de Janeiro, como cativava o público e o cuidado para adequar cenicamente seu repertório em suas duas entradas por noite.
Conheça o roteiro musical nos tempos de Carmen Miranda no Cassino da Urca.
1. “Paris” - (Alberto Ribeiro e Alcyr Pires Vermelho).
2. “Endereço errado” - (Paulo Carvalho).
3. “Meu rádio e meu mulato” - (Herivelto Martins).
4. “Diz que tem...” – (Vicente Paiva e Anibal Cruz) .
5. “Quem é?” - (Custódio Mesquita e Joracy Camargo), com Barbosa Junior.
6. “Bruxinha de pano” - (Vicente Paiva e Luiz Peixoto), com Almirante.
7. “Baiana do tabuleiro” - (André Filho).
8. “Nas cadeiras da baiana” - (Portelo Juno e Leo Cardoso).
9. “Na Bahia” - (Herivelto Martins e Humberto Porto), com o Trio Dalva de Oliveira.
10. “O que é que a baiana tem” - (Dorival Caymmi).
11. “Recenseamento” - (Assis Valente).
12. “O dengo que a nega tem” - (Dorival Caymmi).
13. “É um quê que a gente tem” - (Ataulpho Alves e Torres Homem).
14. “Disso é que eu gosto” - (Vicente Paiva).
15. “Voltei pro morro” - (Vicente Paiva e Luiz Peixoto).
16. “Disseram que voltei americanizada” - (Vicente Paiva e Luiz Peixoto).
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