Ruy Castro comenta e traz registros da música brasileira do tempo em que a bossa nova ainda não era o movimento que conquistaria o mundo...
Ruy Castro na abertura deste programa brinca: “No dia em que se reescrever a nossa Constituição, um dos novos artigos dirá: todo brasileiro tem direito a um cantinho e um violão”.
A nova série Produzida pela Rádio MEC do Rio de Janeiro, A onda que se ergueu no mar, é baseada em seu livro homônimo de Ruy Castro que focaliza a Bossa Nova, gênero musical brasileiro que conquistou o mundo, “e que virou um caso de amor para muitos de nós”.
O primeiro capítulo desta série dividida em oito episódios tem como pano de fundo o período pré-bossa, A bossa antes da bossa. O jornalista narra e demonstra com gravações históricas que “Brasil sempre teve uma música de bossa. Um tipo de música sincopada, de balanço, em contraposição à vertente romântica, que também sempre existiu”.
Neste A bossa antes da bossa conta com registros dos Anjos do Inferno (“Doralice” e “Bolinha de Papel”), Déo (“Pra machucar meu coração”), Orlando Silva (“Aos pés da cruz”) e Silvio Caldas (“Morena boca de ouro”). O repertório é completado com registros de Cyro Monteiro, Os Cariocas, Dicky Farney, Namorados da Lua, Johnny Alf, Sylvia Telles, Lúcio Alves e Elizeth Cardoso. Há também uma gravação muito rara de “Pra que discutir com madame”, de 1945, com o próprio compositor, Janet de Almeida, música que ele fez com Haroldo Barbosa.
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